quinta-feira, 5 de abril de 2012

BOMBA:

BOMBA: Em entrevista Luiz Sandoval diz que grupo Silvio Santos esta se acabando. SITE – Ex-presidente do Grupo Silvio Santos, Luiz Sebastião Sandoval não mede palavras para falar sobre o antigo patrão e os ex- dirigentes do Banco PanAmericano, que teve de ser socorrido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) depois de descoberto um rombo de R$ 4 bilhões. “Querem me prejudicar. Até porque eu sou um arquivo vivo. Eu não estou falando tudo o que eu sei”, diz Sandoval em entrevista publicada pela edição de abril da revista "AméricaEconomia". Segundo Sandoval, o Grupo Silvio Santos está se desfazendo, com a anuência de seu dono. “O grupo está acabando. O Silvio Santos está fazendo o que disse que faria. Já vendeu o Baú, já mandou fechar a Sisan, de empreendimentos imobiliários. Tudo o que eu ajudei a construir está sendo destruído agora”, lamenta. O executivo também acusa Silvio Santos de não participar da administração de suas empresas, apesar de ficar com seus lucros. “O Silvio é assim. Ele sempre se colocou como um ente à parte, mas recebia 10% dos lucros das empresas. Ele é um artista que tem empresas. No caso do banco, ele recebia as informações como eram apresentadas”, diz. O ex-presidente do Grupo Silvio Santos aponta o ex-presidente do PanAmericano Rafael Palladino (cunhado de Silvio Santos) e o ex-diretor financeiro Wilson de Aro como os maiores beneficiários do esquema que quebrou o banco. ”Segundo as investigações da PF, o patrimônio de Rafael Palladino e de Wilson de Aro é fantástico”, argumenta, acrescentando que mora no mesmo apartamento há 35 anos. Sandoval diz ainda que todos os executivos do PanAmericano tiraram vantagem do lucro irreal maquiado nos balanços durante anos. “Os outros diretores, os da holding, inclusive eu, também tivemos um ganho sobre o lucro irreal, assim como o Silvio e os acionistas minoritários”, diz, destacando que até agora ninguém devolveu nada. “Não, porque não se sabe até hoje qual foi o resultado do banco. A consultora PwC [PricewaterhouseCoopers] chegou à conclusão de que tumultuaram tanto a contabilidade, que ninguém conseguiu apurar”, completa. Na entrevista, sobra até para o FGC, que “existe para garantir investidores e para socorrer instituições financeiras em dificuldades, não aquelas que tenham sofrido fraude”, lembra Sandoval, que põe o fundo em questão, constestando o valor de R$ 540 milhões que o banqueiro André Esteves, que comprou o banco, deu como garantia para a dívida de R$ 4,3 bilhões. “Se para tomar R$ 2,5 bilhões o Silvio teve de dar todas as empresas, avaliadas em cerca de R$ 5 bilhões, como é que, para um empréstimo de R$ 4,3 bilhões, prorrogados para 20 anos, o valor foi esse? Muito estranho”. Fonte: Brasil 247

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